No final dos anos 50, o movimento estudantil, começou a crescer,
com a criação de faculdades e universidades. O Brasil era um país em
desenvolvimento, então, acesso ao ensino superior passou a ser condição para
acelerar o processo de modernização, ao mesmo tempo em que abria caminhos para
a mobilidade e ascensão social.
A expansão do ensino superior resultou em um aumento significativo
da oferta de vagas, que foram preenchidas por jovens provenientes, sobretudo, das
camadas médios da sociedade. As matrículas cresceram a uma taxa média de 12,5 %
ao ano. As estatísticas ilustram o tamanho do aumento: em 1945, a universidade
brasileira contava com 27.253 estudantes; o total saltou para 107.299, no
ano de 1962; em 1968, o número dobrou novamente, chegando a 214 mil.
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