Crônica: Vamos às compras


Alguns seres humanos se matam de trabalhar para conseguir um simples papel colorido (aqui no Brasil com desenhos de animais) no final do mês para, enfim, ir às compras, ou como acontece na maioria das ocasiões, pagarem as que já foram realizadas. Nós vivemos apenas em prol disso? Não faz sentido. 
Compramos tudo: alimentos, roupas, eletroeletrônicos. Daqui a alguns anos, talvez, compraremos até sentimentos. "Moço, me vende dois quilos de felicidade e um de paciência por gentileza?". Infelizmente somos assim e ainda descartamos com uma grande facilidade os objetos que compramos e, muitas vezes, até pessoas. Não conseguimos pensar no outro quando estamos comprando, vendendo ou descartando algo, só em nós mesmos, além de não refletir posteriormente na maioria dos casos. É a política e o fundamentalismo criado por nossos ancestrais que desejavam ter as coisas em quantidade cada vez maior, apenas pelo prazer de ter, o que basicamente não mudou nada.
Entretanto, estudos comprovam que estamos com uma capacidade intelectual maior. Criamos ciências matemáticas as quais explicam vários acontecimentos ao nosso redor. Criamos línguas, ou seja símbolos que juntos podem formar palavras, que formam frases, as quais usamos para nos comunicar uns com os outros. A julgar pelo período da Idade da Pedra, hoje somos gênios. Somos super-inteligentes! Sabemos dar valor a tudo. Compramos, vendemos, somos desonestos, egoístas e, às vezes, esquecemo-nos de "ser humanos". Realmente evoluímos muito. 

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